A principal função é a manutenção das concentrações de cálcio intra e extra celulares.
Importante dizer que como todos os hormônios esteróides, a dihidroxi-vitamina D age em nível molecular ativando mais de 200 genes para regular a expressão gênica. Assim, explica-se porque ela pode prevenir câncer, esclerose múltipla, asma, doenças cardiovasculares.
Um estudo feito em Creighton University in Omaha demonstrou que em análise durante quatro anos de mulheres pós-menopausa que ingeriram 1.100 UI de vitamina D por dia reduziram em 80% o risco de terem câncer quando comparadas àquelas que somente forma suplementadas com cálcio.
Há sérias conseqüências à deficiência desta vitamina no organismo:
Raquitismo na infância (ocorre quando o bebê é amamentado só de leite materno por mais de 6 meses sem exposição solar e sem suplementos) e osteomalacia (amolecimento dos ossos) em adultos;
Nascimento prematuro;
Pigmentação da pele;
Obesidade;
Doenças Inflamatórias;
Fraqueza muscular
Desequilíbrio imunológico;
Envelhecimento.
Importante lembrar que a suplementação deve ser sempre utilizada em último caso, pois o aumento não de vitamina D mas de calcitriol (quando ingerida muita Vit.D) pode gerar a hipercalcemia e ainda cálculos renais. Entre outros sintomas da toxicidade deste nutriente estão: fraqueza, enxaqueca, náusea, constipação.
Recente estudo em junho deste ano feito por Michael Holick da Universidade de Boston demonstrou que mulheres com câncer de mama com deficiência de vitamina D têm 73% mais chances de morrerem do que se possuíssem níveis normais.
Uma outra pesquisa realizada por Edward Giovannucci, de Harvard, comprovou que homens com déficit deste nutriente estão muito mais propensos, 2,5 vezes a mais de chances, de terem ataques cardíacos do que quando tiverem níveis saudáveis.Os pesquisadores não sabem exatamente como é a relação da vitamina D com as doenças do coração, mas o pesquisador de Harvard diz que os níveis deste nutriente afetam a pressão sanguínea e o músculo do coração.
METABOLISMO
A vitamina D pode ser obtida através de dieta ou ser transformada no organismo pela exposição solar. Sabe-se que esta vitamina atinge seu pico máximo após 30 minutos de irradiação UVB em quantidades equivalentes a 200 copos de leite ou 50 tabletes de suplementos tomados oralmente. Importante ressaltar que indivíduos com tons de pele mais escuras absorvem menos raios solares que os brancos.
A vitamina D ingerida se liga à proteínas específicas e é transportada para o fígado para ser convertida na 25-hidroxivitamina D que é a circulante em maior quantidade, esta fica na corrente sanguínea por aproximadamente 12 a 19 dias. Esta vitamina só possui atividade biológica quando é metabolizada no fígado para 25(OH)D e em seguida para o rim. O excesso de vitamina D não hidroxilada é armazenado nos músculos e no tecido adiposo.
A vitamina D é um importante nutriente regulador do cálcio juntamente com outros hormônios (calcitonina e PTH).
Como o processo acima ilustra, esta vitamina pode ser obtida pelo processo de radiação do sol. A luz solar incide na pele e atinge o 7-deidrocolesterol (pró vitamina D3), a partir daí desencadeiam-se vários processos como a transformação desta pró vitamina D3 em colecalciferol.
Importante lembrar que a ingestão de vitamina D (2000 UI/dia) no primeiro ano de vida também pode prevenir a diabetes tipo 1.
Já na diabetes tipo 2, a suplementação de vitamina D desde o início da vida também pode ser evitada. Estudos mostram que a suplementação pode aumentar a secreção de insulina e melhorar a intolerância glicose.
DOSAGEM
As dosagens mais comuns em adultos são de 40-200 UI/dia (1-5 mcg/dia).
A dose recomendada deste nutriente ainda é um desafio para a ciência, ou seja, é muito variável.
O cientista Holick, por exemplo, explica que fica de 5 a 15 minutos algumas vezes por semana exposto ao sol sem protetor solar, e afirma que todos deveriam fazer isso dependendo de onde moram e do tipo de pele.
Ocorre que esta recomendação causa sérias contradições, pois a exposição solar também pode causar o melanoma.
Assim, a Academia de Dermatologistas americanos acreditam que os níveis de vitamina D no organismo podem ser controlados através de alimentação saudável, ingestão de alimentos fontes desta vitamina e suplementos. E, neste ponto os cientistas contestam: “ ...suplementos são bons, mas é irreal e inviável fazer com que todo o mundo consuma suplementos de 1000 UI de vitamina D por dia...a vitamina D do sol é de graça!”, conclui Holick.
A Vitamina D é um dos nutrientes que ajudam a aumentar a força óssea prevenindo as fraturas. Além disso, a vitamina D é essencial para a redução dos níveis de estrogênio durante a menopausa predispondo a mulher à osteoporose. Para conseguir a ingestão necessária desta vitamina são excelentes opções o consumo de laticínios e peixes gordurosos.
Portanto, faça do consumo de peixes um hábito freqüente, pelo menos 3 vezes na semana, pois, além de tantos benefícios também melhora sua saúde óssea.
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